Review - The Club - PS3W #5
/The Club
Console: PS3
Matar ou morrer
O que você acharia de um clube onde são recrutados os maiores atiradores de todo o mundo - de guerrilheiros a simples bandidos - para passarem por provas onde o único objetivo é matar a todos em seus caminhos da maneira mais estilosa e rápida que puderem enquanto espectadores se divertem e apostam nos resultados? A idéia é, no mínimo, tentadora para qualquer fã de ação com armas. Fiquem felizes, The Club é um sonho realizado.
Ação cronometrada
O sistema de The Club é o seguinte: escolha um personagem e passe por um cenário atirando e matando inimigos e alvos especiais até chegar em certa pontuação. A graça, porém, é que tudo isso deve ser feito rapidamente, já que uma barra de combo vai crescendo de acordo com suas vítimas, e aumentando seus pontos. Se você deixa de matar, sua barra diminui até sumir. A idéia parece ir um pouco na contra-mão dos jogos atuais, usando inimigos em lugares pré-determinados e ação baseada mais em reflexo do que tática, mas é incrivelmente viciante.
O que devemos entender é que aqui a graça não é o inesperado, e sim conseguir o melhor possível da situação. Este não é o tipo de jogo que você jogará uma fase apenas uma vez. Isso não é exatamente a melhor coisa para os que desistem rápido, já que o desafio cresce exponencialmente.
Atirando nos amigos
Para um jogador, The Club conta com desafios de todo tipo, de pontuação, sobrevivência durante um tempo e até, como normalmente se vê, o “time attack”. Mas é no multiplayer que brilham as possibilidades de jogo, que crescem para 7 possibilidades de jogo com 8 participantes, tanto em times como cada um por si. O que com um jogador já é empolgante se torna ainda mais no multiplayer. | Rodrigo Ortiz
Produção: SEGA
Distribuição: Bizarre Creations
Jogadores: 1-8
Site: www.theclubgame.com
Online: Sim
Sixaxis: Não
Versão: Americana
Gênero: Ação
Pontos Positivos: A jogabilidade simples, porém brilhante e acelerada.
Pontos Negativos: Alguns modos podem ser repetitivos. | Pouca variedade de armas.
Extra: Um dos melhores pontos de The Club é a profundidade de cada personagem. Além de variar em aspectos físicos e de habilidade, cada um possui uma história para lá de interessante.
Gráfico: 22
Som: 20
Jogabilidade: 21
Diversão: 24
Veredicto: 87
Timeline:
Manhunt | 2003
Por um lado, o sistema é o mesmo, mas Manhunt focava mais na violência em si e no aspecto thriller.
Fight Club | 2004
Ótimo filme, péssimo jogo. Um dos “Clubes” mais recentes que os games já viram não deu tão certo.
Stranglehold | 2007
A ação apressada da obra de John Woo é comparável com a de The Club.
Box:
Mortes Internacionais
Se o elenco de The Club é composto pelas mais variadas nacionalidades e etnias, os cenários não poderiam deixar de ser misturados. Passando por mansões, refinarias de aço e até campos de batalha, não vão faltar sotaques e balas das mais diversas origens. Destaque para o segundo estágio do game, que se passa em Veneza.